Com o aumento de casos de covid-19, em função da variante Omicron, as mortes devido o vírus no Estado já somam 167 em fevereiro, superando todo mês de janeiro, onde foram confirmados 159 óbitos. Os dados constam nos boletins divulgados pela SES (Secretaria Estadual de Saúde).
Nestas duas primeiras semanas de fevereiro, o boletim que registrou mais mortes foi do dia 11, na última sexta-feira, com 26 óbitos. Com este cenário as autoridades insistem sobre a necessidade da população buscar a vacinação, seja para completar a o ciclo, tomar a dose de reforço ou levar os adolescentes e crianças.
O último boletim divulgado na segunda-feira (14) mostra mais 12 mortes, com 399 pacientes internados devido a doença, sendo 225 em leitos clínicos e 174 na UTI (Unidade de Tratamento Intensivo). Outras 19.503 pessoas estão em isolamento domiciliar.
“Alertamos a população, para buscar a vacinação, que é o único remédio contra covid-19. Assim como evitar aglomerações e continuar com as medidas de proteção. Temos uma parcela da população que não foi tomar a dose de reforço e existe uma resistência a vacina das crianças”, declarou o secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende.
A secretária adjunta da SES, Cristinne Maymone, também destacou que a vacinação é a melhor medida de prevenção contra o vírus. “É importante que você tenha essa consciência, nesse momento nós estamos aqui fazendo o que melhor a saúde com ampliação de leitos, testes e vacina à disposição, mas a população deve fazer sua parte. A Omicron é altamente transmissível”, descreveu.
Vacinação
Destaque nacional desde o início da imunização, Mato Grosso do Sul já tem 92% da população adulta com a vacinação completa e 62% do público estimado já com a terceira dose. Já em relação aos adolescentes de 12 a 17 anos, 89% tomaram a primeira dose e 67% já estão com as duas (doses).
Para as crianças de 5 a 11 anos, 26% do público já tomou a primeira dose no Estado. As autoridades reforçam a importância dos pais levarem seus filhos para vacinação, principalmente em função do retorno às aulas. Neste final de semana inclusive foi feito o “Dia D”, para ampliar a imunização deste público nas 79 cidades.
O governador Reinaldo Azambuja sempre defendeu a “ciência” e a vacinação, como principal medida para conter a pandemia. Ele inclusive incentivou os municípios a fazerem mutirões para atingir mais pessoas, tendo como lema principal a “vacina no braço e não na geladeira”.
Leonardo Rocha, Subcom
Foto Capa: Edemir Rodrigues/Arquivo
Mín. 21° Máx. 27°