O senador Nelsinho Trad (PSD/MS), também médico urologista, trocou o paletó pelo jaleco neste sábado (5) para participar ativamente de duas importantes ações em prol da saúde pública em Mato Grosso do Sul. Pela manhã, esteve no Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian (Humap/UFMS), em Campo Grande, durante o "Dia E", mutirão para redução de filas do SUS. No início da tarde, seguiu para Jaraguari, onde ministrou uma palestra sobre saúde do homem para 60 participantes da União Presbiteriana de Homens (UPH).
No Humap, o senador integrou a abertura do mutirão de consultas, exames e cirurgias, que realizou ao todo 169 atendimentos, incluindo 20 laqueaduras. “Sou parceiro da educação, do ensino de qualidade e da nossa UFMS. Já destinamos mais de R$ 2 milhões para a instituição e, como médico, faço questão de estar ao lado de quem cuida de vidas. Hoje é um dia para servir”, afirmou Nelsinho Trad.
A reitora da UFMS, Camila Ítavo, agradeceu o envolvimento e apoio do parlamentar, que reforçou seu compromisso com uma saúde pública mais eficiente. “Cuidar também é legislar”, enfatizou o senador durante o evento.
Já no município de Jaraguari, na Chácara Betel, o foco foi a medicina preventiva. A convite dos próprios participantes, Nelsinho conduziu uma conversa franca e acessível sobre prevenção de doenças e cuidados com a saúde do homem, destacando o impacto do preconceito e da desinformação na busca por diagnóstico precoce.
“Os homens vivem, em média, sete anos a menos que as mulheres. Isso não é coincidência, é descuido. A partir dos 50 anos, o exame de toque pode salvar vidas”, alertou o senador. Ele lembrou que o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens no Brasil, com estimativa superior a 70 mil novos casos por ano, segundo o INCA.
Durante a palestra, Nelsinho utilizou exemplos de sua vivência médica e dados estatísticos para explicar os sinais, os fatores de risco e a importância da prevenção. “Dedicar meu sábado a incentivar a redução das filas do SUS e conversar diretamente com quem precisa de informação é mais do que um dever, é uma missão. A saúde preventiva precisa ser uma prioridade de todos”, concluiu.